O sistema de benefícios sociais do Brasil pode parecer complicado e confuso, principalmente quando se trata das contribuições dos trabalhadores. Duas contribuições com siglas parecidas são o PIS (Programa de Integração Social) e o PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público). Mas afinal, qual a diferença entre eles?
O que é PIS?
O PIS é uma contribuição social feita por empresas privadas para garantir benefícios aos empregados. Criado em 1970, tem como objetivo promover a integração dos empregados na vida e no desenvolvimento das empresas. Trabalhadores de empresas privadas que se enquadram nos critérios do programa têm direito a benefícios como abono salarial e seguro-desemprego. A contribuição para o PIS é feita pelas empresas e repassada ao governo.
O que é PASEP?
Por outro lado, o PASEP é uma contribuição social feita por entidades públicas para garantir benefícios aos servidores públicos. Foi criado no mesmo ano, 1970, com o objetivo de estender os benefícios do PIS aos servidores públicos. Os servidores públicos que se encaixam nos critérios do programa têm direito a benefícios semelhantes aos do PIS, incluindo o abono salarial. A contribuição para o PASEP é feita pelas entidades públicas e repassada ao governo.
Qual a Diferença?
A principal diferença entre PIS e PASEP está no tipo de trabalhador que cada programa atende. O PIS é destinado aos trabalhadores de empresas privadas, enquanto o PASEP é destinado aos servidores públicos. Ambos os programas têm o mesmo propósito: fornecer benefícios sociais aos trabalhadores. No entanto, são administrados por entidades diferentes. O PIS é administrado pela Caixa Econômica Federal, enquanto o PASEP é administrado pelo Banco do Brasil.
Em suma, PIS e PASEP são duas faces da mesma moeda, visando garantir benefícios sociais aos trabalhadores brasileiros, independentemente de serem da iniciativa privada ou do serviço público.
Henrique Pazin – Conhecido como “HP”
Assessor de imprensa e redator desde 2012, viajante & workaholic