Quanto é preciso ganhar para financiar imóveis nos bairros mais caros de São Paulo?

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O financiamento imobiliário é condicionado a diversos fatores, sendo um dos mais cruciais a compatibilidade da renda do comprador com o montante concedido pelo banco. Para que a transação seja aprovada, as parcelas não devem exceder 30% da renda do tomador de crédito. Além disso, a maioria dos bancos demanda uma entrada mínima de 20% do valor do imóvel.

Desse modo, para quem deseja financiar a aquisição de um imóvel no Jardim Europa, o bairro mais caro de São Paulo, é necessário possuir uma renda mensal de R$ 240,4 mil, considerando a média de R$ 7,8 milhões dos imóveis transacionados na região este ano, segundo dados do Financiômetro, ferramenta desenvolvida pela startup do setor imobiliário Loft.

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Considerando as atuais taxas de mercado, a simulação é formulada com uma entrada mínima de 20% e o pagamento em 420 parcelas. Dessa forma, a primeira parcela do financiamento seria de R$ 67.409. À medida que o saldo devedor é amortizado, as parcelas vão diminuindo, o que geralmente ocorre quando se utiliza o Sistema de Amortização Constante (SAC).

Já na Vila Andrade, bairro com maior volume de transações em São Paulo neste ano, o cliente precisaria ter uma renda mensal de R$ 23,3 mil, com base no valor médio dos imóveis vendidos na região, chegando a R$ 756 mil.

O Financiômetro leva em conta o valor médio dos imóveis vendidos de janeiro a julho deste ano, com base em dados oficiais da Prefeitura de São Paulo (ITBI). A ferramenta considera as condições médias disponibilizadas pelos bancos Bradesco, Itaú e Santander.

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